Acordaste. Exclui o que queres ausentar do esquecimento.

Acordaste.
Olhas para a janela já meia entreaberta e vês um sol que abraça o teu ainda a meio despertar. Mas quando acordas mesmo e já depois da tua consciência se ter apoderado de ti, descobriste que de tudo o que fizeste na vida, de nada adiantou. Não venceste, foste tu que fugiste, refugiaste-te, perdeste-te ano após ano. Nunca enriqueceste, enloqueceste com um extraordinário complexo de inferioridade, que só tu soubeste inventar e nele não vives. Sobrevives. Mas diz-me, qual o pressuposto que emerge do inicio do Universo? Porque tanto confundimos fatalismo com determinismo? Mas pensas tu que para além das melhas da rede da tua imaginação, não existe mais nada. Mas existe sim. Existe uma intenção em tudo. Existe um propósito. E sabes porquê? Porque tudo está milimésimamente criado para existir vida. E existindo vida, existe inteligência e existindo inteligência, existe Deus. Acordaste. Mas diz-me, que achaste?

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