Estranho.

É estranho relembrar coisas, que não se quer esquecer. Mais estranho, eu acho, é dar conta que as esqueci, mesmo tendo elas tanto ou mais significado. Mas, o que acho mesmo digno de ser denominado por revelador, é sentir que pertences a ti, não a ninguém, pertences ao nada que a todo custo queres tornar num todo. E, não os conheces e sinto que nem os vais conhecer. Eu não me dou, porque já aprendi. O melhor, guardo para mim, certo? Mas há quem já aprendeu a não mostrar e que surpreendentemente parece-me doce, quando só pensava que seria "curto e grosso". E nada fica perdido nos pedidos, porque esses nunca existiram. Não há palavras, não há promessas, não há falsidade. Há momentos e há olhares. E com uma caixa cheia de recordações penso, mas que preciso eu? Nada. Preciso só de mim mesma. "O resto é silêncio." WS. Tenho sido uma senhora, tenho sabido estar e não me tenho deixado levar... E escrevo-vos com modéstia.

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