O nóbel lusitano enamorado.
Descobri que adoro ouvir o Saramago a falar sobre a sua esposa Pilar. Delicio-me por completo, sereno, fala com uma profundidade espantosa, de quem descobre onde foi apagado o que lá não se escreveu. Mas ler o que ela escreve sobre ele não me é de todo inferior.
A expressão de autoria dela "uma estranha paz" é digna de louvor, tal como hoje o ouvi dizer "Imaginar a minha vida sem ela, é de uma amargura tremenda..."
Espantoso.
Posso pedir um amor destes para mim?!
Casaram-se em Portugal, passados 20anos, renovam votos em Espanha, aí a jornalista Mercedes de Pablo, amiga de Pilar em alusão a como se conheceram disse "quando se encontraram sem procurar-se nas páginas de um livro - Memorial do Convento, de Saramago - ela untou de saliva o seu dedo e, ao passar a última página, apagou o ponto final".
Palavras a mais só estorvam.
A expressão de autoria dela "uma estranha paz" é digna de louvor, tal como hoje o ouvi dizer "Imaginar a minha vida sem ela, é de uma amargura tremenda..."
Espantoso.
Posso pedir um amor destes para mim?!
Casaram-se em Portugal, passados 20anos, renovam votos em Espanha, aí a jornalista Mercedes de Pablo, amiga de Pilar em alusão a como se conheceram disse "quando se encontraram sem procurar-se nas páginas de um livro - Memorial do Convento, de Saramago - ela untou de saliva o seu dedo e, ao passar a última página, apagou o ponto final".
Palavras a mais só estorvam.
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