Helsínquia.

Uma das coisas boas da vida, é viajar! Sem dúvida alguma, a meu ver claro. E não significa sinónimo de lazer para todos, porventura será na maioria. Mas existem inúmeros afortunados, que o fazem quase diariamente (ou até mesmo!), com tudo pago (aqui chego ao cume da minha felicidade, porque acho maravilhoso receber ordenado com viagens incluídas) se bem que o meu namorado começa a pertencer a esse grupo e já não acha tanta piada quando tem de rumar no dia seguinte para a Alemanha ou para a Madeira, destinos que já começam a ser parte da sua rotina e as horas de sono que perde rumo a um local em que a viagem implica atravessar nuvens a 11000m de altitude. E eu aqui entendo-o perfeitamente, porque prezo muito as minhas horas de sono e não sou propriamente fã de diretas. Ora bem, na semana passada estive na cidade de Helsínquia onde decorreu o Congresso PER/IADR. A particularidade deste congresso é a exposição da investigação a que cada um que se dedica na área da Medicina Dentária faz pelo mundo inteiro, ou seja, conheci pessoas de Israel ao Japão sem ser em linha recta, sem oradores principais convidados, todos os presentes enviaram os seus estudos tal como eu, sem alusão concorrência a prémios, todos foram partilhar. E na linha da frente, vi o Japão, o Reino Unido e a Turquia a todo o vapor na investigação. Estrondosamente curioso, é o rigor nórdico. A pontualidade existe (não é mito para todos os Portugueses felizmente!) e como tal a começar era às 8h e às 16h30 estava terminado, ou seja, além de assistir a palestras e aprender mais, porque eu sei muito pouco, deu para passear e conhecer a cidade. E o que gostaria de realçar? Ora bem... Às 21h está tudo fechado, desde shoppings a  teatros, só permanece o casino e os pubs abertos. Não vi lixo no chão, muito menos contentores do lixo. Onde eles o guardam?! O trabalho termina às 17h, há tempo de lazer, há qualidade de vida. Há homens muito bonitos. Todos falam inglês. Há mulheres lindas e giras. Há sol, há chuva, há muito frio. Há demasiados molhos nas comidas, quanto mais viajo, mais acho que só em Portugal é que se come bem. Há água boa. Há civismo. E há muito sítio para passear... 

 No fim do primeiro dia. Tão cansada como de carregada.
 A maior igreja Ortodoxa 
 Universidade e Biblioteca Geral de Helsínquia.
 Muito semelhante aos Campos Elíseos de Paris. 
 Defesa do estudo. 
 Finlandia Hall.
 Comemora-se o facto de ser a capital mundial do design.
 Jardins.
 Sokos
 Adorei! Têm o meu número e tudo.
 Biblioteca geral.
 Catedral de Helsínquia.
Orquestra Filarmónica de Helsínquia com John Storgards e Peter Zimmermann.
E sabem que mais? Há mais muito mais...


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