Tenho dificuldade em fixar os meus sentimentos.

Como tal, aceito que também aconteça o inverso para comigo. Possivelmente, daí ter a fasquia tão alta, de como os outros me vêm. Gosto que me tabelem por cima, de sentir as exigências bem altas,  habituei-os e a mim mesma a isso e só assim sei viver, daí esforçar-me ao máximo. Mas ao olhar para o pano do avesso, tenho dissabores. Com situações que vão surgindo, o meu amor vai diminuindo por certas pessoas. Erro meu, penso eu que assim seja. Porque as expectativas fui eu que as criei, as ideias surgiram da minha cabeça, quando o amor, esse deve sair do meu peito para outro peito. E ultimamente, não que os desgostos sejam mais ou maiores, tenho pensado nisto. Dou comigo a gostar menos, a querer estar menos tempo na presença deste ou daquela. Porquê? Porque infelizmente, a força de vontade é menor, o esforço do outro é também ele diminuto e são poucos os motivos que me sobram para continuar a dedicar-me e até em alguns aspectos, esforçar-me.
Há alguns anos, fui totalmente diferente. Eu insistia, persistia, até chegar a doer. Porquê? Porque sempre tive muito amor e afecto para dar, acho que cheguei a dar, mesmo a quem não o queria ter. Depois com os erros, lá vamos aprendendo e com isto quero dizer que aprendi a conter-me. Coisa que antes não sabia fazer. 
Será isto o tal sentimento que ouço dizer nos mais velhos de não fazer fretes?! Ora vejamos...
-"Ah e tal  eu só faço o que me apetece!"
Estávamos todos bem tramadinhos se assim fosse, qual civismo e bom-senso que relato no texto anterior, qual quê! Era tudo à grande! Em modo carrinhos de choque. Pum, pimpa, pumba!
-"Eu não vou a casa dela, porque ela não vem à minha!"
Uiiiii, então aqui com a minha vida de trabalho à semana e ver pais/sogros ao fim-de-semana; não tinha visitas, nem pouco, nem mais ou menos, porque se mal paro em casa, como é que as visitas lá vão?!
-"Já viste?? Só criticam e não os vejo a fazer nada!"
Aqui por mais que escreva e refute a ideia, dá para aplicar este quase slogan dos GF em tanta situação que só de pensar, perco a vontade. Por conseguinte, é mesmo verdade que o cansaço é quem leva sempre a melhor, vence sempre. 
Canso-me de tentar, de esperar e de ver sempre a mesma coisa, às vezes o melhor será mudar a paisagem, deixar ir quem quer ser igual a si mesmo, com a mais valia de cada vez menos me importar. E isso é bom, deixo de sentir seja o que for...

, nem a saudade fica. 

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