Sadness, what are you doing near to me?

Manhã a dormir.
Almoço.
Tarde a engonhar.
Fim da tarde a chorar.
Jantar.
Choro compulsivo.

Estou cansada. Estou como quem andou à porrada e só levou e nada deu. Estou exauta. Estou neste marasmo que se aproveitou de mim e agora usa-me como única companheira. E eu deixei-me ficar ao lado dele. Ele nada falou, eu nada disse. Vou ter sempre dias destes? Em que nem tenho tempo para respirar, porque está sempre a doer? Não questiono as minhas escolhas, não o fiz antes, não o vou fazer agora, mas quem me estende a mão quer mesmo estender? Quem me sorri, quer mesmo sorrir? Ou sorriem e esticam a mão para quem está atrás de mim e só eu não vejo? Há pessoas más. Que se esqueceram que as coisas acontecem por isto ou por aquilo e zás, toca a magoar, antes que sejam magoados. Enfim, já escrevo palavras soltas de uma carta que não acabei, que não enviei, mas que não sei como, foste tu e só tu quem a não leu.

Hoje, sinto-me triste e deito-me triste.
Sem mágoa. Somente triste.

Comentários

Anônimo disse…
Há dias em a angustia nos invade,sentimo nos fracos, sentimo nos indefesos, não sabemos o que fzer, as lagrimas sãoa nossa companhia.
gostei do teu blog

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