Alvor

Pressionas o botão
Mas não é silêncio que ouves
É o bater do coração
Ausente no despiste 
Das palavras.

E levas uma machadada
Pior do que uma chapada
Foi nas costas
Quando te queriam acertar
Em cheio no coração.

E roças o vazio
De quem jás no meio do perigo
Pelos Deuses de Atenas
Embrenhados em precipícios 
De medos maiores restritos.

E balanças no fio da navalha
Da aliança outrora rasgada
Deteoras o insucesso dos teus sonhos
Persegues o ladrão das almas
E esqueces que o som que ouves

é das vozes que as sombras te dão. 


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