Desconstruir a vida, construindo felicidade.

Parabens minha querida :)
Espero que tenhas tido um bom dia e que o de amanhã seja ainda melhor :) Tudo de bom.. e que sejas feliz.. Aliás eu acho que tu és das poucas pessoas felizes que conheço e tenho bastante orgulho nisso e mais em que sejas "a minha prima Patrícia" um beijo enorme do tamanho das tuas maratonas! Xiii coration do tamanho de todas as maratonas que ainda vais percorrer :* :)

Recebi esta mensagem no meu aniversário e não a consigo esquecer. Na primeira leitura, encheu-me de luz, fiquei feliz por saber que do outro lado a minha felicidade é visível. Mas com o avançar das semanas, a luz foi perdendo a intensidade e a escuridão trouxe as incertezas que lambem as estrelas. Porque eu não quero ser um ícone, não quero ser um modelo, não quero criar expectativas que já consigo não impor nos outros. As expectativas, agora, só as crio em relação a mim mesma, o resto vem por acréscimo! E é isso que falta ao meu redor, eu acho. Falta investirem em si próprios, sair da zona de conforto e, simplesmente, criar magia. Eu sei que a minha prima não é triste, nem eu quero entrar por aí, não foi o que ela me disse, foi o que eu senti com o que li. Mas sei que como ela, eu e muitos outros podemos e devemos fazer mais pela nossa felicidade. 
Uma mãe disse-me à pouco tempo que o filho ia fazer a costa dos EUA este verão de carro, andou cinco anos a poupar e este ano fazer-se-á à estrada! BRU-TAL! Ele sonhou, acreditou e fez! E nem consigo imaginar a realização pessoal deste rapaz quando pisar o solo americano. E é isto, acreditem, que eu faço. Eu não me fico pelo sonho, eu acredito mesmo que vou conseguir (louca, eu sei!) e faço mesmo para conseguir o que quero. Mas aqui entra o que poucos conhecem, que é o jogo limpo! Eu a ganhar, não quero golos com a mão, nem favorecimentos de arbitragem, quero a vitória suada, nem que isso implique chegar a prolongamento. E sim, acaba por ser isto que me diferencia de outras pessoas. O mais curioso é que quando consigo algo que quero mesmo, nem me consigo lembrar como lá cheguei e como consegui. Tenho sempre vontade de chorar. Choro mais rápido pelo que é bom, do que pelo mau. É como uma longa e lamechas história de amor, em que os protagonistas após sucessivos desencontros, conseguem afinar as linhas do destino e lado a lado seguem de mão dada rumo ao final feliz. É isso que eu quero: felicidade, mas separada da palavra fim. Invento novos inícios de tudo aquilo que ainda quero fazer. 
Há também quem seja feliz com pouco mais que a luz do sol, já os invejei, agora sei plenamente que não pertenço a esse grupo. Não estou certa, nem eles errados, somos diferentes. Mas o que nos une, ou aquilo que nos deveria unir é o acreditarmos em nós mesmos, competirmos conosco almejando sempre uma nova vitória, dia após dia e não com o vizinho do lado, querendo ser melhor que ele ou ela. Cedo percebi que não é esse o caminho, não vão por aí. Terão infelicidade com medalhas ao peito. 
Que seja a última vez que me digam que são felizes por mim, por me terem, sejam felizes por vocês mesmos, assim teremos sempre algo mais em comum.  

NOTA: Tenho neste blog 115.000 visualizações, não sei quem me lê, quem segue, mas mesmo com maior visibilidade, tento ao máximo focar-me no que quero realmente escrever e não no que eticamente seria correcto de escrever. 


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