Algarismos.

Assim como em Lost se procura a razão de ser de todo o enredo ser instigado com a presença indesejável destes belos números, também a nossa existência é assolada por números que nos são de todo desagradáveis. Se não vejamos...
Primeiro o que nos assola o pensamento? Quantos anos teremos de vida? Não sei, talvez... Mas é um número, certo? Mas antes de alinhavar este ponto, porque não lhe quero dar nó cego, nem coisa que se pareça, porquê um dia ter 24h quando nos parece sempre pouco tempo para tudo aquilo que temos de fazer? Mas... Logo de seguida vêm as horas de sono que quando são de mais, sentimos que nada fazemos e quando são menos que poucas, parece que nem dormir pudemos! Mas o mais engraçado é que desde muito pequeninos que nos falam da importância vital da Matemática, da importânica dos números e das contas, mas que acontece de seguida? Quase que nos esquecemos de multiplicar tudo aquilo que existe de melhor em nós e todos procupados vamos a correr para apanhar o pedaço que alguém dividiu e com medo de nada nos restar ficamos fulos quando um zero se agarra a nós, então quando estamos à direita dele, é esquecer ou então será melhor tentar fazer com que desapareça, porque valerá apena comentar "um zero à esquerda!"?
Mas o mais engraçado nisto tudo é eu adorar os números impares... Assemelho-os a pessoas sinceras! Confesso... Por exemplo o 3 e o 5. São só eles e eles mesmos. Mas se os dividirmos dão parcelas desiguais, falando em números inteiros, porque os decimais possuem uma parte que nunca é só deles e não é de todos, a ninguém pertence. E todos eles querem agir como números naturais, será ironia?... Mas os números pares não me venham com estórias... Imaginem... "È favor o número 20 chegar aqui!" E admiram-se que lhes apareçam à frente dois 10 e um 20??? Eu não me admiria nada e digo mais, era muito benfeito! Porque às vezes também chamamos de amigo a quem nunca o foi...
E já agora, falando em coisas de números, colocam-se-me dois dilemas:
*Porquê falar de números, se ninguém fala de algarismos e confude ambos?
*Porquê falar em matéria de limites e estabelecer um limite ilimitado? Será assim tão giro dizer que vai de menos infinito a mais infinito? Ou é só o prazere de fazer as bolinhas que correspondem aos seus simbolos?
Pois bem, eu cá adoraria ouvir [puro sarcasmo] que o amor é simplesmente um limite que vai de zero aberto a mais infinito.

Comentários

Postagens mais visitadas