É preciso ignorância para apreciar a felicidade.

No outro dia enquanto lia um dos meus escritores favoritos, Afonso Cruz, deparava-me com a seguinte confidência: que só a verdadeira ignorância é capaz de nos devolver a felicidade em estado bruto. Que se nos contarem o final de um filme, se desabrocharem a relatar o que está do outro lado do pano, roçamos uma ínfima parte de  felicidade, mas não a sentimos por inteiro; ele diz e a passo a citar:

Só o inesperado é capaz de nos fazer verdadeiramente felizes, mas para isso precisamos de ignorância, que é o ingrediente mais importante para a felicidade.

O curioso, é que o David Fonseca anda a dizer o mesmo e ninguém o ouve com nitidez:


"E não me tires o tapete.
Não, não me contes já o fim. 
Que esta canção eu sei de cor.
E a vontade só quer dançar.
Mão no ar, estou aqui.
Vou veloz tentar por ti."

Tão honestos, tão portugueses.
Que orgulho. 


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