Humóricosadelo.
Esta noite sofri em pleno pesadelo com muito humor negro em jeito de aperto no coração.
Estávamos em pleno século XXI, um futuro não muito longínquo de hoje, daí o meu sofrimento. As pessoas do mundo inteiro cabiam no pavilhão multidesportos Dr. Mário Mexia em Coimbra e estava lá não só eu e os meus, mas toda a minha família. Éramos obrigados a ir para lá assim que soasse a forte buzina que se fazia ouvir em toda cidade - que era o mundo inteiro. Assim que lá estivéssemos todos, no tecto, surgia uma grande brecha e de lá, aparecia um gigantesco KingKong mas com muito mais ar de Godzilla que selecionava quem raptava e matava ainda os corpos iam no ar! Na primeira aparição levou a minha mãe e o meu avô. O meu pai só chorava e a minha avó dizia que a seguir ia ela. Eu não sabia do André e só me lembro que me doía tanto a cabeça que parecia que me iam saltar os olhos da cara. Mas na minha tentativa furtiva, sempre em grande estilo, tipo Lara Croft (mas sem as tranças!) desafiei a gravidade em força gravitacional e em situação presente - descobri o lado do avesso do enredo. Os humanos estavam a ficar doentes com uma acelerada mutação do gene BcblR2 (atenção que este nome pode ser apenas fruto da minha imaginação, só conheço a família dos Bcl2) e se não fossem mortos, transformavam-se em mortos-vivos e em risco de morder nos restantes, propagavam a doença. E no meio da investigação cientifica que estava a ser travada, só se conseguia diagnosticar essas mesmas pessoas; por também elas terem a particularidade de serem alérgicas à ameijoa. Vá lá, consegui na candonga kits de testes alergológicos e descobri que mais ninguém da família era alérgico! A dado momento, pergunto eu: "E os falsos positivos?!"
Riam-se agora! Mas, primeiro que voltasse a adormecer...
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