Esqueci-me da porta aberta.
Esqueci-me da porta aberta
e mal me apercebi, a tristeza entrou.
Não bateu, não pediu licença.
Mas um pormenor importante:
Para não se fazer notar, a porta aberta ficou.
Fiz de conta que não a vi,
Ela cuscou o corredor.
Enfeiticei-a com o meu olhar cabisbaixo
Ela instalou-se no sofá.
Deixei-a sentir o bater do meu coração.
Ela vestiu o meu roupão.
E quando estava prestes a mostrar-lhe a cor dos meus olhos
que tanto poeta insiste ser o espelho da alma
A vontade de ser feliz levantou-me o olhar
E revi a porta entreaberta
Fui curta, grossa, mas educada:
- "Por favor saia, não é bem vinda aqui!"
Ela demorou, mas saiu.
e mal me apercebi, a tristeza entrou.
Não bateu, não pediu licença.
Mas um pormenor importante:
Para não se fazer notar, a porta aberta ficou.
Fiz de conta que não a vi,
Ela cuscou o corredor.
Enfeiticei-a com o meu olhar cabisbaixo
Ela instalou-se no sofá.
Deixei-a sentir o bater do meu coração.
Ela vestiu o meu roupão.
E quando estava prestes a mostrar-lhe a cor dos meus olhos
que tanto poeta insiste ser o espelho da alma
A vontade de ser feliz levantou-me o olhar
E revi a porta entreaberta
Fui curta, grossa, mas educada:
- "Por favor saia, não é bem vinda aqui!"
Ela demorou, mas saiu.
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