A avó dele.

Ele altera a ordem das fotografias,
Folheando os pensamentos
De sorriso estampado no rosto
No momento em que me olha nos olhos e diz:
BRUTAL!

Gosto de o ver a sorrir
Embalado nas memórias de menino
Pequenino e tenrinho
No colo da avó
Segunda mãe que o criou.

E é vê-lo
A sorrir, a rever
A vibrar, a reviver
E decidir começar a escrever
Na parte final.

E é vê-lo com vontade
de voltar a viver tudo
Nem que seja
Só mais uma vez,
E diz-me ele:
Seria um sortudo!

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